O Futebol é de todos e para todos…
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O Futebol é de todos e para todos…
Futebol de Alto e Baixo Rendimento…
O futebol é sem dúvida o desporto rei. Ele assume um papel fundamental em todas as vertentes nas sociedades a nível mundial, claro que numas mais que outras, por uma questão de história e cultura.
Sendo um jogo colectivo, que de um modo geral toda a gente aprecia, desde das crianças aos idosos, assume logo um papel de propensão e tendência natural para a sua prática, por isso é usual dizer-se que “o futebol é de todos e para todos”.
Claro que, como em tudo na vida, é necessário haver um enquadramento quase específico para os seus praticantes e não correr o risco de uma paixão se tornar numa situação prejudicial, em termos físicos e psicológicos, por variadíssimas razões.
Para esse enquadramento, é necessário orientar os exercícios para o objetivo que pretendemos atingir. Começamos pelos praticantes amadores ou semiamadores, ou seja, crianças até aos dezasseis anos, adultos a partir dos quarenta, mais ou menos e Idosos, pois estes estão limitados nas suas capacidades físicas e psicológicas. A estes praticantes podemos “encaixá-los” no Futebol de Baixo Nível (Rendimento), em que o esforço e requisitos exigidos são baixos e assume um papel de jogo na sua vertente mais lúdica, amador ou semiamador, dependendo das competências que cada um apresenta e em que, naturalmente, os seus praticantes nos apresentam naturais problemas rudimentares, na manipulação do esférico e na dificuldade de um simples passe, recepção, desmarcação ou posição de enquadramento e equilíbrio do corpo. Também a nível Psicológico, a este nível as exigências são praticamente inexistentes.
Já em Alto Nível (Rendimento) é uma realidade completamente diferente, desde a exigência dos seus intervenientes, a todos os interesses económicos e socioculturais que rolam à volta deste fenómeno. A filtragem é rigorosa e só quem for competente todos os dias é capaz de se manter nesse patamar porque, chegar lá, muitos atletas chegam. O alto rendimento é hoje reconhecido como factor de desenvolvimento desportivo, em quase todas as modalidades mas no futebol muito mais. Goza de um invulgar impacto no plano social, que gera um grande interesse e entusiasmo, pelo que este desporto acaba por contribuir para a generalização da prática desportiva, na medida em que os melhores atletas são tidos como autenticas referências, sobretudo para os mais jovens.
Acredito e tenho conhecimento que, em muitas situações, até se caia no exagero e se peçam esforços sobre-humanos aos seus atletas, tanto em termos psicológicos como físicos, o que faz com que a realidade que passa cá para fora seja bastante distorcida daquilo que se vive lá dentro.
Eu pratiquei Futebol de Baixo Nível (Rendimento) durante onze anos, a partir dos cinco, numa fase inicial na rua e na escola, passando depois aos nove para a formação do G.D. Chaves, onde continuei até aos dezasseis. Devo dizer que foram os anos que tive mais prazer e me diverti a praticar a modalidade.
Os dezasseis anos foi-me proposto assinar contrato profissional e passar para o Alto Nível (Rendimento), foi um desafio que aceitei com orgulho pois, como qualquer jovem atleta, ambicionava atingir este patamar e aqui me mantenho há cerca de dezasseis, ou seja, uma vida…
Confesso que tenho vivido muitas alegrias e benefícios, mas que também em termos físicos, psíquicos, pessoais e familiares, tem sido uma dura realidade em alguns momentos.
Para quem não está dentro da realidade pode perguntar com é que se passa e adapta alguém, com a simples assinatura de um contrato, do Baixo para o Alto Nível? Mas é uma realidade! É só para quem tem um grande espírito, pois também aí é uma adaptação difícil, pelo que não existe muita gente a superá-la, pelas tais diferenças, daí eu ter mencionado atrás que:
“A filtragem é rigorosa e só quem for competente todos os dias é capaz de se manter nesse patamar porque, chegar lá, muitos atletas chegam.”
O futebol é sem dúvida o desporto rei. Ele assume um papel fundamental em todas as vertentes nas sociedades a nível mundial, claro que numas mais que outras, por uma questão de história e cultura.
Sendo um jogo colectivo, que de um modo geral toda a gente aprecia, desde das crianças aos idosos, assume logo um papel de propensão e tendência natural para a sua prática, por isso é usual dizer-se que “o futebol é de todos e para todos”.
Claro que, como em tudo na vida, é necessário haver um enquadramento quase específico para os seus praticantes e não correr o risco de uma paixão se tornar numa situação prejudicial, em termos físicos e psicológicos, por variadíssimas razões.
Para esse enquadramento, é necessário orientar os exercícios para o objetivo que pretendemos atingir. Começamos pelos praticantes amadores ou semiamadores, ou seja, crianças até aos dezasseis anos, adultos a partir dos quarenta, mais ou menos e Idosos, pois estes estão limitados nas suas capacidades físicas e psicológicas. A estes praticantes podemos “encaixá-los” no Futebol de Baixo Nível (Rendimento), em que o esforço e requisitos exigidos são baixos e assume um papel de jogo na sua vertente mais lúdica, amador ou semiamador, dependendo das competências que cada um apresenta e em que, naturalmente, os seus praticantes nos apresentam naturais problemas rudimentares, na manipulação do esférico e na dificuldade de um simples passe, recepção, desmarcação ou posição de enquadramento e equilíbrio do corpo. Também a nível Psicológico, a este nível as exigências são praticamente inexistentes.
Já em Alto Nível (Rendimento) é uma realidade completamente diferente, desde a exigência dos seus intervenientes, a todos os interesses económicos e socioculturais que rolam à volta deste fenómeno. A filtragem é rigorosa e só quem for competente todos os dias é capaz de se manter nesse patamar porque, chegar lá, muitos atletas chegam. O alto rendimento é hoje reconhecido como factor de desenvolvimento desportivo, em quase todas as modalidades mas no futebol muito mais. Goza de um invulgar impacto no plano social, que gera um grande interesse e entusiasmo, pelo que este desporto acaba por contribuir para a generalização da prática desportiva, na medida em que os melhores atletas são tidos como autenticas referências, sobretudo para os mais jovens.
Acredito e tenho conhecimento que, em muitas situações, até se caia no exagero e se peçam esforços sobre-humanos aos seus atletas, tanto em termos psicológicos como físicos, o que faz com que a realidade que passa cá para fora seja bastante distorcida daquilo que se vive lá dentro.
Eu pratiquei Futebol de Baixo Nível (Rendimento) durante onze anos, a partir dos cinco, numa fase inicial na rua e na escola, passando depois aos nove para a formação do G.D. Chaves, onde continuei até aos dezasseis. Devo dizer que foram os anos que tive mais prazer e me diverti a praticar a modalidade.
Os dezasseis anos foi-me proposto assinar contrato profissional e passar para o Alto Nível (Rendimento), foi um desafio que aceitei com orgulho pois, como qualquer jovem atleta, ambicionava atingir este patamar e aqui me mantenho há cerca de dezasseis, ou seja, uma vida…
Confesso que tenho vivido muitas alegrias e benefícios, mas que também em termos físicos, psíquicos, pessoais e familiares, tem sido uma dura realidade em alguns momentos.
Para quem não está dentro da realidade pode perguntar com é que se passa e adapta alguém, com a simples assinatura de um contrato, do Baixo para o Alto Nível? Mas é uma realidade! É só para quem tem um grande espírito, pois também aí é uma adaptação difícil, pelo que não existe muita gente a superá-la, pelas tais diferenças, daí eu ter mencionado atrás que:
“A filtragem é rigorosa e só quem for competente todos os dias é capaz de se manter nesse patamar porque, chegar lá, muitos atletas chegam.”
Rui_Riça- Mensagens : 3
Data de inscrição : 21/01/2013
Re: O Futebol é de todos e para todos…
Mais uma vez, uma temática pertinente!
Falando dos momentos de transição entre os diferentes níveis que aborda, convém também reflectir um pouco acerca da pressão exercida muitas vezes por agentes "estranhos", sobre mentes ainda em processo de maturação, pouco informadas e facilmente iludíveis, que obriga em muitos casos a saltarem-se etapas do desenvolvimento do atleta, visando apenas o lucro fácil de "terceiros", sem se preocuparem realmente (como teoricamente deveria ser a função de um "representante") se o talento técnico/táctico evidenciado precocemente é acompanhado por uma forte estrutura mental capacitada para aceitar dificuldades, adaptações a novas realidades ou o próprio insucesso momentâneo...
Falando dos momentos de transição entre os diferentes níveis que aborda, convém também reflectir um pouco acerca da pressão exercida muitas vezes por agentes "estranhos", sobre mentes ainda em processo de maturação, pouco informadas e facilmente iludíveis, que obriga em muitos casos a saltarem-se etapas do desenvolvimento do atleta, visando apenas o lucro fácil de "terceiros", sem se preocuparem realmente (como teoricamente deveria ser a função de um "representante") se o talento técnico/táctico evidenciado precocemente é acompanhado por uma forte estrutura mental capacitada para aceitar dificuldades, adaptações a novas realidades ou o próprio insucesso momentâneo...
gdc09- Admin
- Mensagens : 4162
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